quarta-feira, 20 de maio de 2015

Atendimento Hospitalar

O paciente procura o atendimento hospitalar por vontade própria ou da família, a internação é realizada por indicação médica ou por processo legal nos casos de doenças infecto contagiosa ou doença mental que ponham em riscos a integridade física das pessoas ou a sua segurança.

A admissão no hospital ocorre através da internação, por um período igual ou superior a 24 horas. Para a maioria dos pacientes este processo pode funcionar como uma experiência traumática mas, necessária. Significa a interrupção do curso normal da sua vida do seu cotidiano. Temos de convir, analisar e sentir o que é conviver mesmo que temporariamente, com pessoas estranhas e em um ambiente diferente do seu meio familiar e do seu círculo de amizade.

A internação pode apresentar para muitos pacientes, perda financeira, perda do trabalho, da sua capacidade laboral, perda da individualidade, da privacidade, sensação de insegurança, medo e abandono. A adaptação do paciente a esta nova situação, nem sempre é imediata pois, além de todos os medos e perdas, as sensações negativas e inseguranças, surge a obrigação de seguir regras, rotinas diferentes, o entrosamento com a equipe de saúde, ser servido por pessoas estranhas, a sensação de estar incomodando, dando trabalho e ser submetidos a vários procedimentos. Mudar de hábitos e rotinas.

A humanização da assistência minimiza estas sensações inseguranças e medos do paciente e de sua família. Acrescente-se aí uma assistência de qualidade por profissionais que conheçam e respeite e apliquem os direitos do paciente, de acordo com a Portaria nº 1.286 de 26/10/ de 1993, art. Nº 8º e 74 de 04/05 94 do Ministério da Saúde.

O paciente deve ser visto de uma forma holística respeitando sua individualidade, privacidade e direitos.

Embora esteja acontecendo de forma menos lenta do que há alguns poucos anos atrás, a conscientização dos seus direitos tem sido uma forma de tornar mais humanizada a assistência ao paciente e é também outra forma de tornar o nosso trabalho ainda mais consciente e eficaz. A assistência humanizada atrelada ao cumprimento dos seus direitos, resultará em mais satisfação do cliente, menos tempo de internamento, mais agilidades nas resoluções, recuperação mais rápida, menos sequelas ou agravos.

Regina Pastor

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Coberturas de Eventos e Aulas Práticas



Encerramento do Projeto Social de Formação em Cuidadora de Idosos

Após 2 meses de aulas de diversas unidades temáticas, no dia 08 de maio, nossa turma do Projeto Social de Formação em Cuidadora de Idosos chegou ao fim, formando aproximadamente 20 mulheres atualmente desempregadas de comunidades carentes de Salvador. 

No último dia, para nosso encerramento tivemos a presença de nossa diretora Regina Pastor, a coordenadora de Enfermagem Enfª Ana Paula Sant'Anna e a professora Josenilda do Rosário. Aproveitamos o momento para sortear diversos brindes como livros e jalecos e encaminhar as alunas para empresas de Acompanhamento Domiciliar e Abrigos. 

Comemoração ao Dia da Enfermagem 

No dia 13 de maio, quarta feira, tivemos um dia de atividades em comoração ao Dia da Enfermagem. Foram palestras. mostra de filmes, roda de conversa, dicas de maquiadoras, visitas de representantes de livros e materiais médicos, além do sorteio de diversos brindes. 


Foram exibidos os filmes "Para Sempre Alice" no turno da manhã e "Muito Além do Peso". Já a palestrante Mônica Reis, enfermeira, falou sobre o mercado de trabalho e seus desafios. Nossa professora Josenilda do Rosário foi homenageada, representando todos os enfermeiros da Escola. 

Visita Técnica TC07

Visita realizada pela turma 07 de Tomografia Computadorizada, no dia 17 de maio de 2015, na Fundação Bahiana de Cardiologia. Professores Responsáveis: Tecgº Luis Adrian e Professor Jorge Andrade.

Segundo o Professor Luis Adrian, a Visita Técnica, que serviu para as disciplinas de Biossegurança e Organização do Trabalho, foi interessante porque os alunos se aproximaram mais de um setor de tomografia, conhecendo a rotina inerente a essa atividade. 



quinta-feira, 14 de maio de 2015

Dengue, zika ou chikungunya? Saiba a Diferença e previna-se

O Brasil vive uma epidemia de dengue com mais de 745 mil casos só neste ano. Mas esta não é a única doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti que tem trazido dor de cabeça às autoridades brasileiras.

Nos últimos meses, o país passou registrar casos de duas “primas” da dengue. Elas atendem pelos nomes exóticos de chikungunya e zika, são transmitidas pelo mesmo mosquito e têm alguns sintomas semelhantes.

Mas não se engane: as doenças são diferentes. Veja a seguir quais são os sintomas de cada uma delas



  • Dengue

Doença: Dentre as três, é a mais conhecida e presente no Brasil. O país vive hoje uma epidemia da doença com 367,8 casos para cada 100 mil habitantes.

Transmissão: O vírus da dengue é transmitido pela picada do mosquito aedes aegypti.
Sintomas: Febre alta (geralmente dura de 2 a 7 dias), dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Nos casos graves, o doente também pode ter sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal, vômitos persistentes, sonolência, irritabilidade, hipotensão e tontura. Em casos extremos, a dengue pode matar -

Tratamento: A pessoa com sintomas da dengue deve procurar atendimento médico. As recomendações são ficar de repouso e ingerir bastante líquido. Não existem remédios contra a dengue. Caso apareçam os sintomas da versão mais grave da doença, é importante procurar um médico novamente.

  • Chikungunya

Doença: Foram registrados 1.688 casos de chikungunya. Os primeiros casos “nativos” da doença no Brasil apareceram em setembro do ano passado em Oiapoque, no Amapá. Antes disso, já haviam sido detectados casos de pessoas que contraíram a virose fora do país. A origem do nome chikungunya é africana e significa “aqueles que se dobram”. É uma referência à postura dos doentes, que andam curvados por sentirem dores fortes nas articulações.

Transmissão: É transmitida pelos mosquitos aedes aegypti (presente em áreas urbanas) e aedes albopictus (presente em áreas rurais).

Sintomas: O principal sintoma é a dor nas articulações de pés e mãos, que é mais intensa do que nos quadros de dengue. Além disso, também são sintomas febre repentina acima de 39 graus, dor de cabeça, dor nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. Segundo o Ministério da Saúde, as mortes são raras.

Tratamento: Como no caso da dengue, não há tratamento específico. É preciso ficar de repouso e consumir bastante líquido. Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia.

  • Zika

Doença: A doença pode ter sido detectada na Bahia, mas ainda não está confirmada. A suspeita é de que ela tenha sido trazida para o Brasil durante a Copa do Mundo.

Transmissão: Mais uma vez, o aedes aegypti é o vilão da história. Mas o vírus também é transmitido pelo aedes albopictus e outros tipos de aedes.

Sintomas: O vírus não é tão forte quanto o da dengue ou da chikungunya e os pacientes apresentam um quadro alérgico. Os sintomas, porém, são parecidos com os das doenças “primas”: febre, dores e manchas no corpo. Quem é infectado pelo zika também pode apresentar diarreia e sinais de conjuntivite.

Tratamento: Assim como nas outras viroses, o tratamento consiste em repouso, ingestão de líquidos e remédios que aliviem os sintomas e que não contenham AAS.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Concurso Público - Boninal e Santa Maria da Vitória

Novas oportunidades estão disponíveis na Prefeitura de Boninal, na Bahia, por meio de Concursos Públicos com inscrições até 15 de maio. 

São 4 vagas para Técnico em Enfermagem e 1 vaga para Técnico em Laboratório (Análises Clínicas). As inscrições estão sendo feitas na sede da Biblioteca Municipal, que fica na Avenida do Colégio, s/nº, no Centro. O atendimento ocorre das 8h às 12h e das 14h às 16h, e a taxa, a partir de R$ 50,00, deve ser paga via depósito bancário. O salário para ambos os cargos é de R$788,00.

Em Santa Maria da Vitória estão abertas 20 vagas para Técnico em Enfermagem, 2 vagas para Técnico em Radiologia e 3 vagas para Instrumentador Cirúrgico. A taxa de inscrição é de R$50,00 e a remuneração é de R$817,64 para os 3 cargos. 

As inscrições serão recebidas no Salão de Múltiplo Uso "Enéias de Carvalho" (Rua Coronel Clemente de Araújo Castro, s/nº, Centro) ou pelo site da organizadora,www.magnusconcursos.com

Direitos do Paciente

A gestão do trabalho com o paciente exige um papel ativo na orientação das estratégias de modo a prevenir, curar, cuidar, tratar e acompanhar a saúde individual e coletiva do ser humano nos momentos mais críticos de sua vida. São atitudes capazes de provocar importantes mudanças nas estratégias e no modo de olhar o enfermo e atuar com ele perante novos conceitos e orientações com uma gestão democrática, promovendo a qualidade e a satisfação de um serviço humanizado com regras de direitos como parte de um novo contexto produzindo compromissos com a transformação da realidade em saúde da população. 

É extremamente necessário que ao desempenhar os procedimentos de enfermagem, o que envolve tomadas de decisões das atividades a serem executadas, ocorra a relação comunicativa na intenção de um relacionamento simpático entre o paciente e a quem presta assistência, quer seja o enfermeiro, técnico de enfermagem e outros. Que o paciente seja respeitado quanto a sua individualidade, levando em consideração suas crenças, conhecimento, e valores ético, e o entendimento entre saúde e doença. 

Conhecer e respeitar os direitos do paciente de acordo com a Portaria nº 1.286 de 26/10/ de 1993, art. Nº 8º e 74 de 04/05 94 do Ministério da Saúde.

1. Ao atendimento humanizado, atencioso e respeitoso, chamá-lo pelo nome e sobrenome, usar o pronome de tratamento respeitoso, por todos os profissionais de saúde.

2. De não ser chamado pelo nome da doença ou do agravo à saúde, ou ainda de forma genérica ou quaisquer outras formas impróprias, desrespeitosas ou preconceituosas. 

3. Que suas ansiedades medos ou dúvidas sejam amenizadas com informações claras, precisas e verdadeira. 

4. Ser recebido com hospitalidade em um ambiente limpo, arejado, seguro, digno e adequado para seu atendimento e tratamento. 

5. Ser recebido por funcionário qualificado ou habilitado para o exercício da função.

6. De identificar o profissional que o atende, por crachá preenchido com o nome completo, função e cargo. 

7. Ter suas consultas marcadas, antecipadamente, de forma que o tempo de espera não ultrapasse a trinta (30) minutos. 

8. Exigir que todo o material utilizado seja rigorosamente esterilizado, ou descartável e manipulado segundo normas de higiene e prevenção. 

9. Que no ato da admissão, se houver condições de assimilação a depender do seu estado cognitivo ser informado sobre as rotinas da unidade: horário da visita médica, das refeições, lanches e da higiene pessoal

10. Ser informado claramente sobre os exames aos quais será submetido, como horário, qual a finalidade, que material será coletado, como será quem fará e qual será a sua colaboração: posição, se sentirá dor, se será aplicado anestesia, como será colhido material, se for ocaso, quais os cuidados no manuseio de coletores nos casos de analises clinicas.

11. As informações adaptadas à sua condição cultural, sobre as ações diagnósticas e terapêuticas, o que pode decorrer delas, a duração do tratamento, a localização de sua patologia, se existe necessidade de anestesia, qual o instrumental a ser utilizado e quais regiões do corpo serão afetadas pelos procedimentos.

12. Que quando o tratamento ou o diagnóstico é experimental ou faz parte de pesquisa, e se os benefícios a serem obtidos são proporcionais aos riscos e se existe probabilidade de alteração das condições de dor, sofrimento e desenvolvimento da sua patologia. 

13. De consentir ou recusar a ser submetido à experimentação ou pesquisas. No caso de impossibilidade de expressar sua vontade, o consentimento deve ser dado por escrito por seus familiares ou responsáveis. 

14. De consentir ou recusar procedimentos,  diagnósticos ou terapêuticas a serem nele realizados. Deve consentir de forma livre, voluntária, esclarecida com adequada informação.  Quando ocorrerem alterações significantes no estado de saúde  inicial ou da causa pela qual o consentimento foi dado, este deverá  ser renovado. 

15. De ter o prontuário médico um documento legal elaborado de forma legível e seus registros claros e concisos afim de que se possa consultá-lo a qualquer momento.

16. Este prontuário deve conter o conjunto de documentos padronizados do  histórico do paciente, princípio e evolução da doença, raciocínio clínico, exames, conduta terapêutica e demais relatórios e anotações clínicas. 

17. Ter o seu diagnóstico e tratamento por escrito, identificado com o nome do profissional de saúde e seu registro no respectivo Conselho Profissional, de forma clara e legível. 

18. O paciente tem direito de receber medicamentos básicos, e também medicamentos e equipamentos de alto custo, que mantenham a vida e a saúde. 

19. De receber os medicamentos acompanhados de bula impressa de forma compreensível e clara e com data de fabricação e prazo de validade. 

20. De receber as receitas com o nome genérico do medicamento (Lei do Genérico) e não em código, datilografadas ou em letras de forma, ou com caligrafia perfeitamente legível, e com assinatura e carimbo contendo o número do registro do respectivo Conselho Profissional. 

21. De conhecer a procedência e verificar antes de receber sangue ou hemoderivados para a transfusão, se o mesmo contém carimbo nas bolsas de sangue atestando as sorologias efetuadas e sua validade. 

22. No caso de estar inconsciente, de ter anotado em seu prontuário, medicação, sangue ou hemoderivados, com dados sobre a origem, tipo e prazo de validade. 

23. De saber com segurança e antecipadamente, através de testes ou exames, que não é diabético, portador de algum tipo de anemia, ou alérgico a determinados medicamentos (anestésicos, penicilina, sulfas, soro antitetânico, etc.) antes de lhe serem administrados. 

24. À sua segurança e integridade física nos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados. 

25. Ter acesso às contas detalhadas referentes às despesas de seu tratamento, exames, medicação, internação e outros procedimentos médicos. 

26. De não sofrer discriminação nos serviços de saúde por ser portador de qualquer tipo de patologia, principalmente no caso de ser portador de HIV / AIDS ou doenças infecto- contagiosas. 

27. De ser resguardado de seus segredos, através da manutenção do sigilo profissional, desde que não acarrete riscos a terceiros ou à saúde pública. Os segredos do paciente correspondem a tudo aquilo que, mesmo desconhecido pelo próprio cliente, possa o profissional de saúde ter acesso e compreender através das informações obtidas no histórico do paciente, exames laboratoriais e radiológicos. 

28. Manter sua privacidade para satisfazer suas necessidades fisiológicas, inclusive alimentação adequada e higiênicas, quer quando atendido no leito, ou no ambiente onde está internado ou aguardando atendimento. 

29. Dispor de acompanhante, se desejar, tanto nas consultas, como nas internações. As visitas de parentes e amigos devem ser disciplinadas em horários compatíveis, desde que não comprometam as atividades médico/sanitárias. Em caso de parto, a parturiente poderá solicitar a presença do pai. 

30. Exigir que no caso de maternidade, além dos profissionais comumente necessários, a presença de um neonatologista , por ocasião do parto. 

31. Exigir que a maternidade realize o "teste do pezinho" para detectar a fenilcetonúria nos recém- nascidos. 

32. Indenização pecuniária no caso de qualquer complicação em suas condições de saúde motivadas por imprudência, negligência ou imperícia dos profissionais

Outros mais ......vide Portaria nº 1.286 de 26/10/ de 1993, art. Nº 8º e 74 de 04/05 94 do Ministério da Saúde:

Regina Pastor
Diretora da Escola Técnica em Saúde Maria Pastor