Incômodo constante no cotidiano das pessoas, a diarreia vem
sendo objeto de estudo dos testes laboratoriais. Ela pode ser classificada como
Aguda, quando tem duração de até 14 dias, ou Crônica, quando está presente por
mais de um mês ou quando ocorrem três ou mais episódios num período de 2 meses.
A diarreia Aguda pode ser investigada tendo em consideração a
história alimentar da pessoa, viagens recentes, contato com doentes, entre
outros pontos. O Rotavírus e as
bactérias do tipo Aeromonas são
alguns dos agentes associados à diarreia aguda.
Para a triagem da diarreia crônica é necessária a realização
do Exame Coprológico, composto pela pesquisa de sangue oculto, dosagem de alfa-1,
antiprisina, pesquisa de gordura, parasitológico e pH fecal.
A diarreia inflamatória é caracterizada por fezes de pouco
volume e sanguinolentas, sendo acompanhada por febre, dor abdominal e tenesmo.
Já a diarreia aquosa é marcada por vezes líquidas, podendo ser classificada como
osmótica ou secretória. Ela está associada ao uso de medicamentos laxativos,
intolerância à lactoses e neoplasias.
Por último, a Esteatorreia é marcada por fezes volumosas, com
alto teor de gordura e está geralmente relacionada com quadros de má-absorção
ou má digestão.
Sendo assim, os testes laboratoriais, em conjunto com o
quadro clínico, podem auxiliar na investigação da etiologia da diarreia,
estando cada vez mais avançados em termos de pesquisa e tecnologia.
Fonte: Revista Saiba + - ed. 9, ano3 - nov 2013. A+ Medicina Diagnóstica.