Uma criança de um ano e dois meses morreu, na última segunda-feira, após a aplicação de uma injeção, em Sobral. O menino estava internado no Hospital Unimed Sobral com febre. A injeção foi aplicada pela técnica em enfermagem Noemi da Silva Plácido, para diminuir uma febre de 39 graus, denuncia o avô do menino, o advogado Gilberto Feijão. Ele promete processar o Hospital para saber a causa mortis do neto. "Eles colocaram no atestado de óbito causa morte indefinida. Eu quero saber de que morreu meu neto, que estava saudável. Apenas com uma febre", questiona Gilberto Feijão.
O avô diz que "no domingo à tarde ele apresentou esta febre e foi levado para o hospital, onde o médico Francisco Plácido Nogueira Arcanjo recomendou que ele ficasse em observação para, na manhã de segunda-feira, fazer exame de sangue e urina. Brinquei com o meu neto na noite de domingo e, na manhã de segunda, coletaram sangue e urina para os exames. Na segunda-feira, veio a técnica em enfermagem para dar esta injeção que foi fatal. Ela aplicou a injeção dizendo que era dipirona para baixar a febre que estava em 39 graus. Mesmo com o grito agudo do menino, ela continuou a injeção. O meu neto logo ficou roxo e morreu em questão de segundos", relata.
Gilberto Feijão garante que procurou a direção do hospital onde o neto faleceu. "Conversei com os diretores Luiz Aquino Assunção Júnior e Tadeu Xerez e com o médico Plácido Arcanjo. Fiz a seguinte pergunta que ficou sem resposta: de que morreu meu neto? Eles somente lamentaram a morte e negaram o prontuário do meu neto", afirmou. Feijão contratou os serviços dos advogados José Inácio Linhares e Rafael Pontes para saber do hospital a causa mortis do garoto e, com base no resultado, acionar judicialmente a Unimed Sobral.
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