terça-feira, 18 de outubro de 2011

Mortes por malária caíram 20% na última década, diz OMS

O novo relatório afirma que um terço dos 108 países em que a malária era endêmica estão no caminho da erradicação da doença dentro de dez anos. E, segundo especialistas, se os países continuarem a cumprir as metas de erradicação, mais três milhões de vida poderão ser salvas até 2015. No entanto, o documento afirma que, na região das Américas, apenas quatro países, Brasil, Colômbia, Haiti e Peru, foram os responsáveis por 90% dos 526 mil casos de malária registrados em 2009.

Em 2009, 781 mil pessoas morreram devido à malária. A doença transmitida por mosquito tem maior incidência na região da África subsaariana, onde ocorreram 85% das mortes por malária, a maioria de crianças abaixo de cinco anos. Em 2000, 985 mil pessoas morreram da doença. Desde 2007, doença foi erradicada de três países: Marrocos, Turcomenistão e Armênia.

O relatório destacou alguns países na região das Américas, afirmando que a transmissão da malária ocorre em 23 países e territórios da região, com quase 20% da população total exposta a algum grau de risco. Quatro destes países, Argentina, El Salvador, México e Paraguai, já entraram na fase de eliminação ou pré-eliminação da doença. Os casos relatados na região tiveram uma grande queda, de 1,18 milhão de casos em 2000 para 526 mil em 2009.

O relatório da OMS afirma ainda que Brasil, Colômbia, Haiti e Peru são os responsáveis por 90% dos casos em 2009.

A OMS estima que a malária causa perdas econômicas significativas e pode diminuir o Produto Interno Bruto em até 1,3% em países com altos níveis de transmissão. Nos países mais afetados pela doença, a malária é responsável por até 40% dos gastos de saúde pública, 30% a 50% das internações e até 60% das visitas de pacientes a clínicas

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